RESENHA: A Culpa é das Estrelas

Título: A culpa é das estrelas

Autor(a): John Green

Editora: Intrínseca

Páginas: 288

Ano: 2012

Em A Culpa das estrelas começamos a acompanhar a vida de Hazel Grace, uma menina de dezesseis anos e que a três anos ela luta contra um câncer na tireoide e que com o tempo se espalhou para os seus pulmões, por isso qualquer lugar que vai, ela carrega um cilindro de oxigênio.
Como Hazel é uma paciente terminal era impossível ela estar viva até hoje, segundo os médicos é um milagre. Em uma das visitas ao grupo de apoio, ela conhece Augustus Waters de dezessete anos e o câncer dele acabou ocasionando a perda de uma perna. Os dois acabam se conhecendo e consequentemente se apaixonando.

Uma das coisas que Hazel ama fazer e que a distrai por algum tempo é reler o seu livro favorito “Uma Aflição Imperial”, mesmo não possuindo muitos amigos, ela se contenta com o pouco que tem e com o amor incondicional e super protetor que recebe de seus pais.

É difícil você ler esse livro e não se emocionar ou ficar sensibilizado com a história e com as dificuldades que os personagens passam. A história é tão envolvente que você pode acabar lendo tudo de uma única vez, uma leitura que flui com muita facilidade, sem palavras difíceis e com personagens muito cativantes. Como o livro é narrado em primeira pessoa por Hazel, podemos saber como uma adolescente de apenas dezesseis anos sente e pensa, sendo honesta e sincera ela vai encarando o tempo que é incerto, pois a qualquer momento ela pode morrer, sabendo disso ela tenta viver a sua vida o máximo que consegue.

Essa não é a típica história com final feliz, e é até bom em certo ponto, pois como o autor queria tratar sobre esse assunto o mais real possível, acho que foi um final digno para história, mesmo sendo triste.

[...] Não sou formada em matemática, mas sei de coisas; existe um quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muito deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

                                                                                   Hazel Grace