Filme: Her (Ela)

Olá, leitores! Uma das coisas que mais gosto de falar é livros, mas também amo falar sobre filmes. Principalmente quando os filmes possuem uma historia maior do que é mostrada. 

Her (no Brasil, Ela), vai nos contar a história de Theodore Twombly, que é interpretado pelo o talentoso ator, Joaquin Phoenix. Theodore, é um homem complexo e emotivo que trabalha escrevendo cartas pessoais e tocantes para outras pessoas. Com o coração partido após o final de um relacionamento, ele começa a ficar intrigado com um novo e avançado sistema operacional que promete ser uma entidade intuitiva e única. Ao iniciá-lo, ele tem o prazer de conhecer “Samantha”, uma voz feminina perspicaz, sensível e surpreendentemente engraçada. A medida em que as necessidades dela aumentam junto com as dele, a amizade dos dois se aprofunda em um eventual amor um pelo outro.

Assim que o filme começa, percebemos que tudo se passa em um mundo futurístico, não tão diferente do que vivemos. Porém, as pessoas parecem estar depende de um sistema operacional que possui uma inteligencia artificial, ou seja, o sistema aprende coisas novas a cada momento. 

Theodore não esta oficialmente divorciado, mas ja não mora mais com a mulher. Envolvido em seus problemas, ele decide tentar descobrir o que tem de tão especial nesse SO (Sistema operacional). Em um primeiro momento, algumas perguntas são feitas para averiguar o perfil dele, e logo depois ele tem que escolher se a voz seria feminina ou masculina. É claro que ele iria escolher uma voz feminina; ele está carente. E assim surge Samantha, a SO.

A relação dos dois não surge de uma hora pra outra, ela vai se construindo conforme ambos se conhecem e aprendem mais um com o outro. Poderia dizer que isso é meio absurdo de mais, uma pessoa se apaixonar por um computador. Mas se você observar bem, Theodore esta carente, precisava de alguém para conversar e que pudesse entende-lo. E a Samantha, mesmo sendo um computador, conseguia entender e conversar com ele sem julgamentos. Apesar disso, o filme tenta passar a mensagem de que podemos amar quem achamos que devemos, independente de tudo. O que importa é agarrar cada momento de felicidade que é dado a nos. 

Uma das coisas que achei fantástica, é a fotografia do filme que é impecável. Mas uma das coisas que mais me surpreendeu foi como a Scarlett Johansson conseguiu passar todas as emoções da Samantha, usando apenas a voz. E até mesmo o próprio ator que interpretou o Theodore foi incrivel, a sua atuação conseguiu envolver e parecer convivente. Em outras palavras, tanto a fotografia, a historia e as atuações, foram ótimas e esse filme merece ser visto.